Os materiais particulados PM2,5 são aqueles que apresentam diâmetro inferior a 2,5 µm (micrometros). Devido ao tamanho, são consideradas uma das substâncias mais danosas para a saúde humana, uma vez que são facilmente absorvidos pelo aparelho imunológico e pela corrente sanguínea, facilitando assim o desenvolvimento de diversas doenças. Sendo assim, o monitoramento de PM2,5 é uma ação de responsabilidade ética imprescindível da empresa.
São diretamente emitidos para o ar (partículas primárias) ou formados na atmosfera por precursores gasosos. Essa formação é conhecida com partícula secundária, sendo resultada da ação de substâncias como dióxido de enxofre, óxido de nitrogénio, amônia e componentes orgânicos não-metanos voláteis.
Entre as principais atividades emissoras de PM2,5, estão:
- Queima de combustíveis;
- Queima de resíduos;
- Queima de resíduos agrícolas;
- Atividades industriais;
- Veículos automotores.
Como o monitoramento de PM2,5 é realizado?
O monitoramento de PM2,5 é feito com o uso de estações meteorológicas e de equipamentos de qualidade do ar, que por sua vez possuem amostradores que capturam e canalizam os particulados. Assim, os sensores determinam a carga de particulados, registrando os níveis de poluentes em fitas. Nelas, todo o particulado é depositado e mensurado.
Outro monitoramento que pode ser realizado é por meio da técnica do feixe de laser, responsável por dimensionar partículas e totalizá-las. Essa medida é indicada para empresas e indústrias que lidam com volumes elevados de poeira, como é o caso de mineradoras. Com o processo, é possível realizar o acompanhamento da emissão em tempo real.